- Fase adulta: fenômeno do desenvolvimento humano, apresenta-se com novas responsabilidades, novos referenciais de existência, novas conquistas, busca de um maior entendimento desta importante e mais abrangente etapa da vida humana, considera-se que a vida adulta inicia-se aos 20 anos, a fase adulta é dividida em 2→ idade adulta jovem ( dos 20 aos 40 anos aproximadamente), não é clara a passagem emocional para a vida adulta, seu inicio é complexo e depende de uma série de fatores externos.→ idade adulta média ( dos 40 aos 60 anos), mudança séria nas prioridades daqueles que chegam nessa idade, onde responsabilidade e aventuras por vezes ainda se entrechocam.→ idade adulta avançada ou terceira idade ( dos 60 anos em diante) com a melhoria na qualidade de vida para muitas essa é a “melhor idade”.Os recursos utilizados na internação adulta e velhice podem ser muitos: atividades artísticas e artesanais, exercícios terapêuticos, órteses, e na velhice um recurso muito utilizado são objetos adaptados que promovem uma maior autonomia e prevenção de quedas que são muito comum nessa idade.
O
declínio da mortalidade associado a queda da fecundidade ao longo
dos últimos anos produz grande mudança na distribuição etária da
população, com diminuição da participação da faixas mais
jovens, aumento dos adultos e uma proporção crescente de idosos,
assim como a elevação considerável da esperança de vida.
- Doenças que mais afetam essa faixa etária:→ Obesidade→ câncer→ aids→ diabetes→ tabagismo→ dengue→ hepatite C→ hipertensão
A
partir de dados do DATASUS observamos as doenças que mais causaram
internação no ano de 2012.
→
pneumonia
→
câncer
→
complicações
no parto
→
fraturas
→
insuficiências
cardíaca
→
diarreia
→
doenças
esquêmicas do coração
→
doenças
da pele
→
diabetes
→
AVC
→
esquizofrenia
→
febre
viral
→
dengue
algo
muito importante que nós profissionais da saúde sempre temos que
observar nos nossos pacientes hospitalizados, principalmente de longa
permanência são os efeitos que a síndrome do imobilismo pode
causar, a síndrome causa alterações no sistema osteo-muscular,
dificultando a realização das atividades diárias, e causando as
úlceras de pressão. As intervenção nesse contexto tem como
objetivo: avaliar, manter e recuperar a independência, função
motora e sensorial, melhoria da posição e transferência no leito.
MINHA
VISÃO SOBRE A AULA: fiz parte do grupo que apresentou esse
seminário, sabemos as mudanças fisiológicas e psíquicas que a
idade adulta, e velhice causam no sujeito, mas somente estudando a
fundo, pesquisando, conhecendo que podemos ter embasamento teórico
para intervir com esses pacientes, as rupturas são enormes, as
consequências dessas rupturas com o cotidiano muitas vezes implica
em toda uma mudança da dinâmica familiar que muitas vezes causa no
paciente um sentimento de incapacidade. Nós enquanto terapeutas
ocupacionais precisamos analisar todo o contexto, toda a
singularidade, os efeitos que essa internação está causando na
vida do nosso paciente, tanto no âmbito emocional quanto no físico,
por exemplo na prevenção para que a síndrome do imobilismo não
torne mais grave o quadro clínico do nosso paciente, a partir disso
pesquisei artigos científicos que analisassem o impacto da
internação na vida do paciente.
Impacto
funcional da internação hospitalar de pacientes idosos.
Resumo
(Objetivo):
Descrever as alterações da capacidade funcional de idosos durante a
internação hospitalar e o grau de associação dessas alterações
na ocasião da alta hospitalar a variáveis sociodemográficas e
clínicas.
(Métodos):
Foram estudados 94 pacientes internados em enfermaria geriátrico
gerontológica de um hospital escola, com idades entre 65 e 94 anos.
A primeira avaliação da capacidade funcional (número de atividades
cotidianas comprometidas) dos idosos foi realizada em até 24 horas
da entrada do paciente e a última, imediatamente após a alta. Os
pacientes sofreram intervenções terapêuticas rotineiras por equipe
interdisciplinar. Os dados foram analisados pelo teste qui quadrado,
tanto para a linha de base como em relação à análise dos
resultados obtidos com a internação hospitalar (α≤0,05).
(Resultados):
Dos pacientes estudados, 25,6% obtiveram melhora na capacidade
funcional, 34,0%
não
sofreram alterações funcionais, 19,1% pioraram funcionalmente e
21,3% faleceram durante o período. Houve correlação significante
entre a piora funcional e a presença déficit cognitivo, delirium e
baixa capacidade funcional na entrada no hospital.
(Conclusões):
A capacidade funcional é um importante marcador de saúde em idosos
hospitalizados. A melhora funcional durante a internação está
associada a menores dificuldades nas
atividades
diárias referidas no momento da entrada no hospital e melhores
condições clínicas.
REFERÊNCIAS:
SIQUEIRA,
Ana Barros et al . Impacto funcional da internação hospitalar de
pacientes idosos. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 38, n. 5,
Oct. 2004 .Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000500011&lng=en&nrm=iso>.
access on 25 June 2014.
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102004000500011.
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