A aula foi ministrada pela Professora Ana Cristina, tivemos uma
aula onde foram expostos conceitos a cerca da comunicação
alternativa e suplementar quais os recursos utilizados e como são
utilizados.
O termo suplementar significa que o indivíduo apresenta a fala
porém ela não é suficiente para a ocorrência de uma comunicação
eficaz, necessitando assim de equipamentos para a ampliação de suas
trocas comunicativas. Em contrapartida, o termo alternativa remete a
pessoa que não possui a fala oralizada, portanto necessita de uma
forma alternativa de comunicação, seja uma prancha de comunicação,
figuras, objetos concretos, dentre outros (MANZINI; DELIBERATO, 2007)
- Comunicação → sentimentos, necessidades (fome, sede, frio, dor) interação com o meio exterior.
- COMUNICAÇÂO ALTERNATIVA (CA): Recurso que permite a comunicação expressiva e receptiva das pessoas sem a fala ou com limitações da comunicação.
A comunicação é feita a partir de gestos, fala, expressões
corporais. Moreira e Fabri (2007) colocam que durante o
desenvolvimento infantil o processo de organização das habilidades
sociais leva a criança a ter de utilizar a comunicação não
somente como resposta a necessidades básicas como fome ou sede, mas
também ao desejo de expressar o sentir, o querer ou não querer.
Portanto, abre efetivamente caminhos de interação com o mundo.
- As avaliações para analisar a necessidade de um paciente em relação a CA são objetivas com avaliações protocoladas e subjetivas, precisamos entender a demanda do paciente, e só conseguimos entender a demanda do nosso paciente se entendermos o que ele tem de comunicação, qual o nível da comunicação que ele tem. Segundo Pelosi (2007), a TA proporciona ao profissional maneiras de modificar o cenário de vida de pessoas com deficiência transformando sua realidade por meio de atividades funcionais que buscam a independência.
- alguns recursos da comunicação alternativa:→ VOCALIZADOR→ PRANCHA DE COMUNICAÇÃO→ PASTA COM ALFABETO
- Para a confecção de uma prancha, algumas cores são utilizadas como identificador universal e elas são:VERDE: Ações (pintar, vestir, comer)LARANJA: Substantivo (locais: shopping, papel, pális)AZUL: Adjetivos (trsite, alegre, chato)BRANCO: eventosROSA: Coloquiais
- Para compreender por que a CSA é uma das especialidades da Terapia Ocupacional é necessário entender a ocupação como foco central do trabalho do terapeuta ocupacional. As atividades que o sujeito realiza são fundamentais na construção de sua identidade, assim a ocupação é o meio de reconhecimento social da pessoa. Qualquer alteração nesse desempenho ocupacional interfere no processo saúde-doença (AMERICAN..., 2009)
MINHA
VISÃO SOBRE A AULA: Particularmente não sabia que existiam tantos
dispositivos para serem usados como recursos de intervenção
relacionados a comunicação, recursos de baixo custo e de altíssimo
custo, para todos os tipos de pacientes. Acho que uma coisa muito
importante que a professora frisou e que nós profissionais temos que
estar atentos que mesmo com problemas na comunicação nosso
paciente tem vontades e desejos, e precisamos auxiliar para
que essas vontades e desejos sejam expostos e realizados,
primeiramente precisamos conhecer, analisar e só depois tentar
realizar algum tipo de intervenção.
REFERÊNCIAS:
AMERICAN
OCCUPATIONAL THER APY ASSOCIATION–AOTA. Official Documents:
Providing Occupational Therapy Using Sensory Integration Theory and
Methods in School-Based Practice. American Journal of Occupational
Therapy, New York, v.63, n.6, p.823-842, Nov2009.
http://dx.doi.org/10.5014/ajot.63.6.823
MANZINI,
E. J.; DELIBERATO, D. Portal de ajudas técnicas para a educação:
equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e
recreação da pessoa com deficiência física–recursos pedagógicos
II. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial,2007. Fasc.4.
MOREIRA,
E. C.; FABRI, M. H A agenda interativa criando sentido e
desenvolvendo comunicação a transdisciplinariedade. In: NUNES, L.
R. O. P.; PELOSI, M. B.; GOMES, M. R. (Org.). Um retrato da
comunicação alternativa no Brasil: Relatos de pesquisas e
experiências. Rio de Janeiro:4 Pontos estúdio gráfico e
papéis,2007. p.87-97
PELOSI,
M. B. Comunicação alternativa e suplementar. In: CAVALCANTI, A.;
GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan,2007. p.462-467.
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