quinta-feira, 26 de junho de 2014

AULA 04: USO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E SUPLEMENTAR COMO RECURSO TERAPÊUTICO.




A aula foi ministrada pela Professora Ana Cristina, tivemos uma aula onde foram expostos conceitos a cerca da comunicação alternativa e suplementar quais os recursos utilizados e como são utilizados.
O termo suplementar significa que o indivíduo apresenta a fala porém ela não é suficiente para a ocorrência de uma comunicação eficaz, necessitando assim de equipamentos para a ampliação de suas trocas comunicativas. Em contrapartida, o termo alternativa remete a pessoa que não possui a fala oralizada, portanto necessita de uma forma alternativa de comunicação, seja uma prancha de comunicação, figuras, objetos concretos, dentre outros (MANZINI; DELIBERATO, 2007)

  • Comunicação → sentimentos, necessidades (fome, sede, frio, dor) interação com o meio exterior.
  • COMUNICAÇÂO ALTERNATIVA (CA): Recurso que permite a comunicação expressiva e receptiva das pessoas sem a fala ou com limitações da comunicação.
A comunicação é feita a partir de gestos, fala, expressões corporais. Moreira e Fabri (2007) colocam que durante o desenvolvimento infantil o processo de organização das habilidades sociais leva a criança a ter de utilizar a comunicação não somente como resposta a necessidades básicas como fome ou sede, mas também ao desejo de expressar o sentir, o querer ou não querer. Portanto, abre efetivamente caminhos de interação com o mundo.
  • As avaliações para analisar a necessidade de um paciente em relação a CA são objetivas com avaliações protocoladas e subjetivas, precisamos entender a demanda do paciente, e só conseguimos entender a demanda do nosso paciente se entendermos o que ele tem de comunicação, qual o nível da comunicação que ele tem. Segundo Pelosi (2007), a TA proporciona ao profissional maneiras de modificar o cenário de vida de pessoas com deficiência transformando sua realidade por meio de atividades funcionais que buscam a independência.
  • alguns recursos da comunicação alternativa:
    → VOCALIZADOR
    → PRANCHA DE COMUNICAÇÃO
    → PASTA COM ALFABETO
  • Para a confecção de uma prancha, algumas cores são utilizadas como identificador universal e elas são:
    VERDE: Ações (pintar, vestir, comer)
    LARANJA: Substantivo (locais: shopping, papel, pális)
    AZUL: Adjetivos (trsite, alegre, chato)
    BRANCO: eventos
    ROSA: Coloquiais

  • Para compreender por que a CSA é uma das especialidades da Terapia Ocupacional é necessário entender a ocupação como foco central do trabalho do terapeuta ocupacional. As atividades que o sujeito realiza são fundamentais na construção de sua identidade, assim a ocupação é o meio de reconhecimento social da pessoa. Qualquer alteração nesse desempenho ocupacional interfere no processo saúde-doença (AMERICAN..., 2009)
MINHA VISÃO SOBRE A AULA: Particularmente não sabia que existiam tantos dispositivos para serem usados como recursos de intervenção relacionados a comunicação, recursos de baixo custo e de altíssimo custo, para todos os tipos de pacientes. Acho que uma coisa muito importante que a professora frisou e que nós profissionais temos que estar atentos que mesmo com problemas na comunicação nosso paciente tem vontades e desejos, e precisamos  auxiliar para que essas vontades e desejos sejam expostos e realizados, primeiramente precisamos conhecer, analisar e só depois tentar realizar algum tipo de intervenção.







REFERÊNCIAS:

AMERICAN OCCUPATIONAL THER APY ASSOCIATION–AOTA. Official Documents: Providing Occupational Therapy Using Sensory Integration Theory and Methods in School-Based Practice. American Journal of Occupational Therapy, New York, v.63, n.6, p.823-842, Nov2009. http://dx.doi.org/10.5014/ajot.63.6.823

MANZINI, E. J.; DELIBERATO, D. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física–recursos pedagógicos II. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial,2007. Fasc.4.

MOREIRA, E. C.; FABRI, M. H A agenda interativa criando sentido e desenvolvendo comunicação a transdisciplinariedade. In: NUNES, L. R. O. P.; PELOSI, M. B.; GOMES, M. R. (Org.). Um retrato da comunicação alternativa no Brasil: Relatos de pesquisas e experiências. Rio de Janeiro:4 Pontos estúdio gráfico e papéis,2007. p.87-97

PELOSI, M. B. Comunicação alternativa e suplementar. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2007. p.462-467.




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