unidade complexa dotada de sistema de
monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com
descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e
tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar".
O PACIENTE:
Paciente grave: paciente com comprometimento de um ou mais dos
principais sistemas fisiológicos, com perda de sua autorregulação, necessitando
de assistência contínua. Privação sensorial, dificuldade de comunicação, e de
contato com pessoas próximas.
DECONFORTO...
ü
Inúmeros
equipamentos
ü
Estímulo
sonoro constate : equipe, equipamentos
ü
Estímulo
Luminoso constante
ü
Falta
de intimidade/ individualidade
ü
Vida
Privada ≠ Vida Pública
ü
Concebida
pelos familiares e pacientes
ü
Desconhecido
e estigmatizado
ü
Morte
eminente
ü
Fechado
e isolado
ü
Percepção
Prévia da UTI – angústia, medo, incerteza
ü
Atendimento
diferenciado de outras enfermarias – positiva
ü
Presença
da equipe
ü
Tecnologia
e Assistência Especializada – Tratamento e Recuperação
ü
Alterações
de Ambientes e Hábitos
MINHA VISÃO SOBRE A AULA: A
aula começou com um breve resumo sobre o que é uma UTI tanto nos aspectos
físicos, como a equipe necessária nesse ambiente, eu pude perceber e refletir,
que a hospitalização causa um sofrimento muito grande no paciente, e a hospitalização
na UTI causa um sofrimento muito maior no paciente consciente pois é um
ambiente de total privação, ruídos, luminosidade, individualidade totalmente
desprezada, rotina quebrada (muitas vezes sem percepção de horário). E no
paciente não consciente esse sofrimento transfere para a família, onde sofrem
constantemente em um ambiente onde não pode ter acompanhantes somente visitas,
onde o medo pela morte é constante, a não comunicação com o paciente os deixa
aflito.
BASES TEÓRICAS: As Unidades de
Terapia Intensiva (UTI) são ambientes destinados ao atendimento de pacientes
graves, com potencial risco de morte, que necessitam de atendimento
ininterrupto. São caracterizadas, muitas vezes, como um ambiente relacionado ao
sofrimento e a morte. Assim, a internação em UTI implica em uma situação de
grande estresse. A UTI não é vista como um
local de tratamento e recuperação para a vida, mas relacionada com a tristeza e
angústia, dor física e subjetiva, dependência física, perda da noção do tempo e
morte.
A
equipe de saúde e o atendimento humanizado podem contribuir para amenizar os
sentimentos de angústia do paciente em estado crítico, oferecendo apoio e
suporte emocional necessário ao enfrentamento do processo vivido, sendo crucial
para a redução do sentimento de medo destes pacientes.
As experiências vividas em uma UTI são geralmente traumáticas e faz-se
necessário um trabalho multiprofissional para minimizar os seus efeitos. A
comunicação
e o estabelecimento de vínculo podem ser
os instrumentos facilitadores da assistência. A comunicação terapêutica tem a
finalidade de identificar e atender as necessidades de saúde do paciente e
contribuir para melhorar a prática profissional. Além disso, o vínculo e a
relação de confiança são necessários para o paciente diminuir o medo, a
ansiedade e permitir, à pessoa fragilizada pela
doença, lutar por seu restabelecimento com dignidade.
Diante
disso, conhecer a percepção dos pacientes sobre a internação em UTI pode
contribuir para melhoria na qualidade da assistência e facilitar a adaptação em
um ambiente tão estigmatizado, porém há necessidade de perceber o paciente,
questioná-lo sobre as dúvidas, observar-lhe as reações e comportamentos,
entender-lhe as emoções.
REFERÊNCIAS: Proença MO, Dell Agnolo CM.
Internação em Unidade de Terapia Intensiva: percepção de pacientes. Rev Gaúcha
Enferm., Porto Alegre (RS) 2011 jun;32(2):279-86.
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