“A Terapia Ocupacional por ser uma
profissão da área da saúde que estuda o ser humano no âmbito NEUROPSICOMOTOR
está inserida na equipe neonatal realizando
avaliação, estimulação/tratamento,
orientações e inibição de estímulos nocivos aos bebês”
OBJETIVOS
- Avaliação e conduta sempre baseada na
sequência neuroevolutiva ontogenética
- Inibir fatores estressantes ambientais
e do
quadro patológico
- Promover padrões normais de postura e
movimento
- Estimular o desenvolvimento
senso-perceptocognitivo do bebê. ”A maturação desses mecanismos reflexos e
reações posturais são necessários para que posteriormente o bebê venha a ter um
desenvolvimento neuropsicomotor ‘normal’ ” (Flehmig, 2004).
MINHA VISÃO SOBRE A AULA: a
aula foi ministrada pela professora Mchilanny de menezes especializada em UTI
Neo e método canguru, a professora foi bem clara quanto as conceitos que as
práticas do método são baseados, e fez um breve relato sobre a rotina na UTI
neo do Hospital regional da Ceilândia, enumerou as diversas falhas que ela
encontrou quando chegou na unidade, as dificuldades para mudar a rotina do
setor, o trabalho de conscientização feito com os profissionais que trabalham
ali, e os trabalhos que são feitos com os pais e familiares dos recém nascidos.
Eu particularmente fiquei muito interessada pelo fato de me interessar muito
pela unidade de neonatologia, consegui perceber claramente os avanços que foram
adquiridos na unidade desde a humanização dos profissionais e parentes das
crianças, como a observação frequente como tônus muscular, reflexos,
alimentação, sono.
BASES TEÓRICAS: “[...]o bebê ao
nascer apresenta um conjunto de comportamentos específicos manifestados pelo
seu estado comportamental. Esta manifestação está estreitamente associada ao
seu desenvolvimento e é um indicador de seu nível de organização e de seu
status neurológico” (Csillag, 1997, p. 4).
“A intervenção envolve tanto a inibição
quanto a estimulação. O TO deverá estruturar o ambiente de tal forma que o bebê
consiga uma melhor auto-organização. Portanto a intervenção será tanto no
sentido de promover o input sensorial como o de proteger o bebê do excesso de
estimulação, graduando estímulos de acordo com o desenvolvimento adaptativo do
neonato” (KUDO, apud Meyerhof, 1997, p. 207).
O
Método Canguru é um tipo de assistência neonatal voltada para o atendimento do
recém-nascido prematuro que implica colocar o bebê em contato pele a pele com
sua mãe (OMS, 2004). A sua criação, em Bogotá, na Colômbia, surgiu da busca de
uma solução imediata para a superlotação das unidades neonatais nas quais
muitas vezes se encontravam dois ou
mais recém-nascidos em uma mesma
incubadora (Charpak, 1999). A partir dessa experiência, no entanto, estudos
subsequentes apontaram que a presença contínua da mãe junto do bebê, além de
garantir calor e leite materno, trazia inúmeras outras vantagens dentre as
quais a promoção do vínculo mãe-bebê, condição indispensável para a qualidade
de vida e sobrevivência do recém-nascido após a alta da Unidade Neonatal. Ao
longo das três últimas décadas o Método Canguru vem despertando grande
interesse dentre os profissionais envolvidos na assistência neonatal em todo o
mundo, sendo cada vez mais utilizado, sem que exista, entretanto, uma diretriz
única. São diversas as formas utilizadas em sua aplicação no que diz respeito à
abrangência, ao tempo de início e ao tempo de permanência na posição canguru.
Essa disseminação tem tomado dois caminhos. O método continua sendo recomendado
como alternativa para países muito pobres que não dispõem de uma boa
organização neonatal (Charpak, 2001; OMS, 2004). Mas vem sendo muito utilizado,
também, por países desenvolvidos, que contam com todos os recursos necessários
para a assistência neonatal (Browne, 2005).
REFERÊNCIAS: artigo: Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru: a proposta brasileira
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